Rolland Emmerich é um diretor hábil em conseguir engordar os bolsos dos estúdios. Mas, isso não significa, nem um pouco, que seus filmes sejam obras primas. E por mais que ele queira, seus filmes servem simplesmente para entreter durante um par de horas e mais nada. São rasos, bobos e tentam se levar muito à sério. Claro que o formuláico de Emmerich se repete em
A trama nos apresenta ao planeta Terra cerca de doze mil anos atrás, onde o jovem caçador D´Leh deve atravessar meio mundo para resgatar sua amada, Evolet (Camilla Belle) e alguns amigos que foram seqüestrados por guerreiros de terras longínquas. Pode-se resumir a trama assim mesmo, já que o resto é puro blá-blá-blá.
O que dizer de um roteiro onde tudo é justificado por profecias? Ok, Matrix usou e abusou disso, mas tudo tinha um justificado, digamos, verossímil para aquilo, o que não é o caso de
Outro ponto fraco do filme cai para cima das atuações. Rasas como piscinas para crianças, nem a beldade, beldade mesmo, Camilla Belle salva com seus maravilhosos olhos azuis. Ah, sim, não poderia deixar de falar dos vilões. Eles são verdadeiras ameaças para os vilões, e surgem como monstros de outro mundo. Mas, assim como em o 13º Guerreiro (aquele filme de McTiernan com Antonio Banderas), eles não passam de homens normais com ares de sobrenaturais.
Ai é que surge uma interessante sub-trama na história. O líder do grupo que seqüestra os amigos e a amada de D´Leh, se apaixona por Evolet, criando um mal-estar dentro do grupo que comanda, gerando até mesmo uma disputa dentro dele. Mas fica nisso mesmo, e o cara, supostamente apaixonado pela beldade, não passa de um simples vilão cartunesco e estereotipado, até mesmo o porte físico do ator, com nome complicado, Affif Ben Badra, contribui para isso.
Em 1994 Emmerich abordou a construção das pirâmides no Egito e levou a fundo a teoria de que elas haviam sido construídas, ou melhor, idealizadas, por alienígenas. Aqui ele volta ao tema. Os vilões na verdade são escravistas que querem mão de obra para uma importante realização de seu “poderoso Deus”. O interessante aqui é que Emmerich volta a tocar num assunto que abriu as portas para ele. Já que falei no tal “poderoso Deus”, ele aparece como uma figura quase sobrenatural, mais parece um et. Mas, como disse, parece.
Apesar de estar inserido num contexto onde tudo é regido por profecias, nada de concretamente sobrenatural acontece, sem contar claro o final do filme. Diversas portas são abertas ao correr do longa, os vilões que são chamados de “Demônios de Quatro Patas” e o tal “Deus” são alguns exemplos do que poderiam cair para esse lado, menos lógico da coisa. Olha, até acho que isso é um ponto positivo no roteiro, não descambar pro lado absurdo, ele cria essa história num tom mais realista, fantasioso para D´Leh e companhia, mas para nós, seres-humanos do século XXI d.C. nos resta observar sem achar muita graça.
Falando a verdade: Diversos momentos do filme, eu, e todos na sala, gargalhamos, teve um cara que até mesmo se levantou para tomar ar. Mas, como não é um filme de comédia, isso não é bom. Claro que na história tem uma piadinha aqui, outra ali, mas nos momentos em que gargalhávamos eram aqueles onde o filme tentava se levar à sério como um épico. Vale destacar a cena onde o albino cego conversa com D´Leh, simplesmente hilariante.
A melhor coisa do filme é mesmo a belíssima Camilla Belle, mas vale destacar também o trabalho da equipe técnica, bastante competente na criação de uma fotografia bonita, arte bem trabalhada e animais totalmente gerados
Sabe aquele cara que ajudou George Lucas a escolher os nomes
Se você tem menos de doze anos vai até se divertir um pouco, aposto que não vai rir como eu e não vai achar uma experiência maravilhosa como a de ver Jurassic Park no cinema.
Fui ver este filme ontem, 12/03, e logo procurei uma crítica na internet sobre ele... Mais para tirar minha dúvida de que se era somente eu quem tinha achado este filme "raso" (aproveitando o próprio termo do Thiago).
Assim q acabou o filme, comentei com meu irmão: "se fosse há dez anos atrás, eu teria adorado".
Uma bela fotografia, efeitos perfeitos, mas tudo muito....digamos, clichê. Esta foi a primeira palavra q veio à minha cabeça, principalmente no final: Clichê.
Mas, dá pra se divertir (apesar de quase dormir ou rir em alguns trechos, hehe sim, eu também ri muito na parte do cego.)
Raso é a palavra que melhor determina esse filme. É pura pipoca.
abs
Bom filme!? Só para se ver em casa num domingo à tarde! Foi eu gastar 5,50€ para ver isto ao cinema lol
Muito fraquinho efeitos especiais e uma granda salganhada em termos de civilizações, animais, as mudanças climatericas de repente o idioma em inglês? sei que é a língua universal mas antes de A.C!!
Nota: 2
Bem, pelo menos eu só gastei a passagem do metrô!
outra coi muinto estranha é a dublagem, por exemplo quando o moha cai todos dizem:morraaaaaaa lamentando sua morte mai parecia que o estavam mandando morrer!