Faz tempo que nada é postado no Hamburguerama... Aguardem, muita coisa boa está para acontecer!
E ai gente boa. Essa coisa de ficar um tempão sem escrever nada para o Hamburguerama tâ virando uma constante. Mas, em breve, espero voltar a fazer postagens diárias, como fazia há algum tempo.

Mas, eis que ontem lí diversas notícias sobre filmes de super-heróis, afinal esses filmes emplacaram as maiores bilheterias do ano. Vamos, lá: O Homem de Ferro, o Ferroso como os "íntimos" chamam, vai ter uma continuação, isso todo o universo sabe. Mesmo sem o roteiro ainda, o diretor Jon Favreau já está trabalhando no filme. "E isso é possível?" É sim criançada, imagina a quantidade de coisas que o diretor deve pensar mesmo antes de ter o roteiro nas mãos, num filme desses é claro! Paralelo à isso, Favreau deu com a língua e meio que afirmou que veremos o vilão Mandarin no próximo longa do Ferroso. Mandarin é um personagem meio estranho, ele usa anéis superpoderosos que dão habilidades especiais. Especula-se que o vilão será o lider de uma organização criminosa de escala mundial e inclusive foi o mandante do sequestro de Tony Stark no primeiro filme. Uma visão mais realista do maldoso, coisa que estamos vendo cada vez mais nos filmes baseados nos quadrinhos certo!? Seria o efeito Batman de Chris Nolan?

Por falar no Morcegão, ontem rolou uma boataria em diversos sites gringos e brazucas que afirmavam o seguinte: Os dois vilões que veremos no próximo longa do Batman seriam o Pinguim e o Charada e na pele de Philip Seymour Hoffman e Johnny Depp respectivamente.

Depp já falou um tempo atrás que desconhece a notícia e Hoffman, ontem mesmo, afirmou que não viverá o personagem, eternizado por Danny DeVito pela ótica de Tim Burton. Hoffman foi além e disse que não saberia fazer o personagem e que preferia ver outra pessoa no papel. Comenta-se há tempos isso, Michael Kane, o mordomo Alfred, afirmou à MTV que um executivo da Warner, estúdio que se deu muito bem esse ano, lhe passou essa informação. Vale lembrar que o terceiro Batman de Nolan ainda não é certeza (hahaha!) e claro que os vilões, ou vilão, terá que ser muuuuuito bem escrito e muuuuito bem interpretado, afinal, a idéia é a de colocar um cara que se iguale ou supere a atuação de Heath Ledger como o Coringa.

Falou-se também que o Duas Caras / Harvey Dent, poderia voltar para o terceiro, o que foi desmentido pelo seu próprio intérprete, Aaron Heckhart, que perguntou à Nolan se o personagem voltaria. Nolan foi curto e grosso "Você morreu." Tudo bem, mas que o final de The Dark Knight deixa isso um pouco aberto deixa.

Ainda na casa da DC, quem tem paciência de ler o Hamburguerama, sabe que não sou fã do último filme do Super-Homem, certo? Ai, os caras da Warner soltaram uma dizendo que o novo filme do Super vai ser um recomeço, mais ou menos como um Batman de Nolan, mais sombrio e realista, o que pode ser uma coisa boa ou ruim. Boa se eles não tentarem fazer um Batman Begins com o Kriptoniano e ruim se eles fizerem algo como Batman Begins. "Ué, você não gosta de Batman Begins?". Amo, adoro Batman Begins, para falar a verdade é o único poster de filme que tenho no meu quarto! Não é bem assim. Nos quadrinhos, o Super é diferente do Morcegão por ser a antitese do que Batman é, sacaram? Enquanto Batman lida com a podridão, o Super estampa as primeiras páginas dos jornais salvando velhinhas, desviando meteóros e coisas que somente um Super-Homem faria, um é a luz e o outro as trevas. Fazer um Super sombrio, dentro daquilo que o persongame permita eu topo, mas por favor tirem o Brian Singer da direção!!!

A produção que adapta os quadrihos de Alan Moore para as telonas tá cortando um barato agora. É velha a briga entre a Fox e Warner sobre os direitos de distribuição da obra nas telonas. A Fox é dona desse direito, o que a Warner não reconhece. Briga das boas que pode até mesmo colocar o filme na geladeira até 2010. A Fox tenta impedir que o filme seja lançado em 6 de março de 2009. O julgamento foi marcado para Janeiro e a Warner já saiu perdendo ao pedir a anulação da ação, o que foi negado por um Juiz. Ok, a briga é bem séria mas o que a Fox quer é grana, ou melhor, a parte dela no lucro do longa, o que garante o contrato acertado quando a Fox abriu mão dos direitos de adaptação.

Voltando agora para a Marvel. Homem-Aranha 4 e 5 serão produzidos ao mesmo tempo e o elenco original será mantido, Tobey Maguire e Kirsten Dunst voltam para os papéis de Peter Parker e Mary Jane. A fonte dessa novidade, o blog Deadline Hollywood Daily, ainda vai além. Fala de mais uma participção feminina no longa e especula os vilões das novas aventuras do Cabeça de Teia, que seriam, Dr. Curt Connors (vivido nos dois últimos longas da franquia por Dylan Baker do ótimo "filme-de-zumbi-família" Fido) o Lagarto e Lobisomem, a mutação que o filho de JJ Jameson, o astronauta John Jameson sofre nos quadrinhos (na franquia ele foi interpretado pelo insoso Daniel Gillies). Sam Raimi ainda não se pronunciou sobre tudo isso. A Sony trata a produção de Homem-Aranha 4 com sigilo mas afirma que outubro de 2009 será a data de início para as filmagens.

Para fechar, um boato, anteontem pode ter deixado muitos fãs do Capitão América de nariz torto. O ator Derek Luke, na tentativa de se promover, soltou que a Marvel havia oferecido o papel do Capitão para Will Smith, o que seria desmentido horas depois pelo confiável site Aint It Cool News. Luke soltou que adoraria fazer parte de um filme de Super-Herói como Lanterna Verde ou Pantera Negra bem no meio da entrevista em que promovia o filme, Miracle at St. Anna, filme de Segunda Guerra de Spike Lee. Até que seria legal ver Smith como o Capitão certo!? O papel do super-soldado ainda é mistério, sabe-se apenas que o longa tem data para estrear, 6 de maio de 2011, dois meses depois do filme dos Vingadores, que reunirá o Hulk, Capitão, Homem de Ferro, Thor e o Homem Formiga.

Posso falar uma coisinha: Blade. Esse filme é o responsável por trazer boas adaptações de quadrinhos para as telonas ok! Todo mundo só fala de Batman, inclusive eu, mas tive a oportunidade de rever os filmes do Caçador de Vampiros marrento e notei como a gente tem memória curta. Blade que trouxe esse "espírito" real, sombrio e cool para os filmes baseados em super-heróis.

Guillermo del Toro é um dos diretores latinos que caiu nas graças de Hollywood graças à competente obra: Espinha do Diabo (2001). De cara deram para ele a direção de Blade 2, continuação do longa inspirado no personagem dos quadrinhos da Marvel, e não é que o cara mostrou mais ainda que entende da coisa. Dois anos depois ele trouxe ao mundo uma das mais divertidas adaptações dos gibis para as telonas, Hellboy. Ai veio o estardalhaço em torno de Labirinto do Fauno, filme que é segunda parte da trilogia iniciada em Espinha do Diabo. Há alguns dias, tive a oportunidade de ver o mais novo filme do diretor mexicano. A qualidade do selo del Toro está lá, assim como as repetições de situações que todos nós já conhecemos dos outros trabalhos do padrinho de Cuarón e Iñarritu. O que, para mim, só fez o filme ficar mais divertido ainda.



O filme abre com Hellboy ainda criança e conta com a participação de John Hurt nessa cena. Nela, o “pai” do herói conta uma história sobre o mítico Exército de Ouro, que dá título à trama. Alguns anos depois do primeiro longa, Hellboy (Ron Perlman) se vê na tentativa de impedir que o principe Nuada (Luke Goss) adquira o controle do indestrutível Exército de Ouro que daria fim à humanidade. Mais uma vez Hellboy tem que salvar o dia.



O roteiro é feijão com arroz, mas mostra algumas surpresas no decorrer da projeção. Hellboy ainda busca a liberdade de poder andar por ai como uma pessoa normal e finalmente quando ele à alcança, vê que não é muito bem isso que quer, ele é um ser sem lugar no mundo, um ser como todos os outros que combate, um pária, assim como sua, agora esposa, Liz Sherman (Selma Blair) e seu parceiro inseparável, Abe (Doug Jones), e esse é um dos conflitos apresentados pela caneta do próprio del Toro que assina o roteiro, e boa parte do roteiro se sustenta ai. Hellboy é um ser que não é humano e não sabe ainda o que deve fazer da vida. O próprio principe Nuada questiona o herói na luta contra um monstrão a lá Cloverfield quem ele realmente é. Esse é um dos trunfos do roteiro, já usado em outros filmes, inclusive do próprio diretor.



A mistura de CGI e animatrônicos fazem um casamento perfeito e Hellboy 2 e mais uma vez os monstros e seres sobrenaturais são as alegorias mais bacanas. Na minha opinião é, até agora, as mais legais criadas por del Toro. O majestoso Anjo da Morte é aterrorizante e o que mais se destaca e também abre mais ainda o leque para continuações. Pena que o tal Exército de Ouro seja decepcionante e sinceramente, não me passou a sensação de perigo real que os heróis supostamente se encontravam.



O romance, pela ótica distorcida de del Toro, está presente nessa continuação. A situação entre Hellboy e Liz está, de certa maneira, estabilizada e agora é a vez de Abe Sapien descobrir o amor. O par romântico do “homem-peixe” é a princesa, Nuala (Anna Walton) irmã gêmea do vilão (rola uma coisa meio Irmãos Corso aqui).



O humor fica a cargo do irritante chefe de Hellboy, Tom Manning (Jefrey Tambor), do próprio Vermelhão e da surpresa no elenco, Seth McFarlane, o criador do genial desenho animado Family Guy (confesso que sou fã de carteirinha e não perco uma aventura de Peter Griffin e companhia) na voz do novo chefe do herói, o alemão gaseificado Johann Krauss claramente inspirado em no vilão Peter Gruber de Jeremy Irons em Duro de Matar 3: A Vingança. As piadas, poucas mas divertidas rendem alguns momentos bem legais, destaque para a cena no vestiário e para a cena de bebedeira entre Hellboy e Abe. Ainda na questão humor, me irritou bastante ver que a agência de Hellboy virou uma espécie de agência da MIB, inclusive com aquelas piadinhas que acontecem ao fundo, sem graça e com o simples propósito de entreter o público mais novo.



Hellboy 2: The Golden Army foi um ótimo exercício para del Toro fazer os seres fantásticos que só ele sabe fazer, inclusive basante elogiado pelo criador do personagem o quadrinista Mike Mignola (que aprova o personagem e universo bem diferente dos quadrinhos). Com o anúncio de que Guillermo del Toro vai comandar os dois filmes inspirados no Hobbit, não vejo um outro Hellboy tão cedo, mas sim, o Vermelhão tem vida longa nas telonas.





24 horas por dia não parecem poucas?!

Uma rodada de novidades que aconteceram no mundo do cinema nas últimas semanas.


Harry Potter e o Enigma do Príncipe – Numa estratégia da Warner visando lucros mercadológicos, a data do sexto filme do bruxinho foi mudada em mais de seis meses. Harry Potter e o Enigma do Príncipe chega nas telonas dia 17 de julho de 2009 ao invés da primeira data que era 21 de novembro de 2008.

Os executivos da Warner alegam que a mudança é necessária para primeiro: Arrecadar mais grana já que a nova data é justamente durante o verão norte-americano, época em que os estúdios ganham caminhões de dinheiro. E segundo porque: A mudança visa uma estratégia, já que a greve dos roteiristas, no início desse ano, atrasou muito os projetos do estúdio o que deixaria a Warner sem nenhuma representação naquela época.

O elenco do longa ficou sabendo 24 horas antes do anúncio e tentou colocar panos mornos nas cabeças dos fãs da série. Daniel Radcliffe se limitou a dizer que nada vai ser alterado na produção dos dois filmes que fecham a série no cinema, Harry Potter e as Relíquias da Morte, com previsão para estréia em novembro de 2010 e meados de 2011, as filmagens das duas últimas partes começarão em fevereiro do ano que vêm e devem durar 14 meses (!!!).

A mudança, obviamente, deixou os fãs fulos da vida. Comunidades foram criadas, cartas e e-mails amaldiçoando a Warner foram enviadas, aposto até mesmo que muita bruxaria foi feita, mas o que rendeu foi somente um pedido de desculpas do presidente da Warner, Alan Horn num press-release direcionado aos fãs.

Enquanto isso, o que será que a Warner planeja para substituir a série quando ela se for. Quem se lembra de A Bússola de Ouro, numa tentativa da New Line de substituir a série Senhor dos Anéis?!


O Hobbit – Falando na Terra Média. Peter Jackson, Fran Walsh e a esposa do Hobbit Jackson, Philippa Boyens serão os roteiristas dos dois longas que contaram a história de Bilbo e como ele conheceu o Um Anel. Os roteiros também contaram com a mãozinha do diretor Guillermo del Toro.

Serão dois filmes ainda sem datas de estréia mas com previsão para 2011 e 2012.

Sabe-se somente que Ian McKellen e Andy Serkis, respectivamente Gandalf e Gollum na trilogia do Senhor dos Anéis, reprisarão seus papéis em O Hobbit. O protagonista que vai encarnar Bilbo Bolseiro ainda é um mistério. Rumores indicaram que seria James McAvoy e até mesmo Jack Black.

Del Toro é um cara que tem uma visão única de mundos fantásticos e todos os filmes dele tem um quê de fantástico. Hellboy 2: O Exército de Ouro que chega em breve por aqui é o último trabalho do cultuado diretor mexicano, que é nem lá nem cá.


The Imaginarium of Dr. Parnassus – O conto de fadas de Terry Gilliam e último trabalho de Heath Ledger escalou um tempo atrás Johnny Depp, Jude Law e Collin Farrell para completar o trabalho do ator morto no início do ano. O filme já está pronto e aguarda algum distribuidor e somente assim ganhar as telonas do mundo. O que os compradores alegam é que o filme de Gilliam é um produto não-comercial, mesmo sendo esse o último filme de Ledger.

Paralelo à isso, os três atores lá do início, doarão os salários para a pequena Matilda, filha de Ledger com a atriz Michelle Williams. A pequenina de dois aninhos, não estava incluída no testamento do pai, sendo assim, ela não têm direito a nada que o cara juntou em vida. Vale citar que Ledger escreveu o testamento antes de Matilda nascer. Bacana a atitude de Depp, Farrell e Law, ponto pros caras.

Dr. Parnassus conta a história de Dr. Parnassus e seu teatro intinerante. Ledger é um cara que “cai” num mundo fantástico e Depp, Farrell e Law interpretam o personagem de Ledger em três “mundos” diferentes.

Gilliam não é um diretor para qualquer um. Comandou produções aclamadas como Brazil: O filme, Doze Macacos, Barão de Munchausen, Monty Python e o Cálice Sagrado, Os Irmãos Grimm (onde trabalhou com Heath Ledger) e mais recentemente o interessante Tideland. Uma pena que os estúdios não estejam interessados em distribuir o longa.


Sherlock Holmes – Dois projetos em produção sobre a obra de Sir Arthur Conan Doyle estão ai. Um é uma comédia com Sacha Baron Coen no papel de Sherlock Holmes e Will Ferrel no papel do médico Watson, que não se têm notícia há décadas. O outro, que eu considero mais sério e à altura do personagem, é comandado por Guy Richie, que após a separação de Madonna vai voltar a ter talento, e tem Robert Downey Jr como Sherlock.

Ainda não se sabe quem será o vilão ou sequer o filme é baseado num dos contos do detetive, sabe-se apenas que o longa será uma reinvenção do personagem. Com Richie na direção dá pra sentir que o filme vai ser do cacete não?! Snatch ainda é um dos meus filmes favoritos, a comédia e a violência retratadas no longa são absurdas, será que Sherlocl Holmes vai ser assim?!

Richie prometeu em breve liberar a lista completa dos nomes que compõe o elenco.


Homem de Ferro 2 – Mesmo sem roteiro finalizado, o diretor Jon Favreau já começou o trabalho em Homem de Ferro 2, a maior bilheteria da Marvel até então. O longa tem estréia marcada para 2010 e conta com Robert Downey Jr e Terrence Howard confirmados até agora.

O roteirista de Tropic Thunder, Justin Theroux, é o responsável pelo roteiro da segunda aventura do Ferroso nas telonas.

Mesmo sem o anúncio oficial da Marvel ou roteiro pronto, deve ter muita coisa mesmo para fazer de pré-produção de um filme como esses heim!? Imagina o trabalho que dá desenhar todos os cenários, armaduras, armas, carros... Trabalhar com cinema assim é beeem diferente.

Vale lembrar que a Marvel planeja lançar em 2012 um longa dos Vingadores que contaria com Homem de Ferro, Capitão América, Homem-Formiga, Hulk e Thor. Jon Favreau já se ofereceu para comandar o filme do time.


Inglourious Bastards – Tá um entra e sai do novo filme de Tarantino. Resumindo o elenco, até agora, está assim. Brad Pitt, Mike Myers, Eli Roth, Samm Levine, B.j. Novak e Michael Fassbender.

O longa conta a história de um grupo de soldados norte-americanos que escapam do fuzilamento e descem o braço nos nazistas.

Mudou um pouco a sinopse que era aquela dos prisioneiros tendo que se virar contra os nazis e os aliados.

Bem, o novo filme de Tarantino começa a rodar as câmeras lá pro dia 13 de outubro.


Superman – Deixei o melhor por último. Antes de qualquer coisa, para mim os únicos filmes que prestam do Super são so dois primeiros com Christopher Reeve de 78 e 80. O resto é porcaria e porcaria também é o filme do Bryan Singer.

Vamos à novidade sobre a produção: A DC e Warner querem que o novo longa do herói, intitulado Superman: Man of Steel seja uma reiniciação da história do personagem.

Dei gargalhadas quando lí isso.

Depois da cagada de Singer em 2006, os executivos das empresas defendem que o padrão para as produções baseadas nos quadrinhos da DC sejam os novos filmes do Batman, claro, só assim os caras lucram burras de dinheiro e zilhões de elogios da crítica.

Jeff Robinov, um dos executivos chefes da Warner revelou que eles pretendem fazer mais ou menos o que a Marvel fez com o novo Hulk, ignorando os conceitos do filme de Ang Lee e reiniciando o personagem.

Ok, acho que isso é bacana, mas se os caras insistirem em colocar Lex Lutor como o psicopata louco para construir condomínios de luxo como vilão e motivo para o desenrolar da trama de novo, vai ser meio complicado.

A DC e Warner querem filmes mais adultos com seus personagens, ou seja, os filmes planejados do Flash, Lanterna Verde, Mulher Maravilha e Arqueiro Verde, devem seguir essa mesma linha, certo?!

Enquanto isso, Bryan Singer continua ligado ao projeto, assim como todo o elenco do último longa do herói.



Vou confessar que quando ouvi falar, e ví algumas cenas, de Guardiões da Noite, de Timur Bekmambetov, fiquei empolgado e coloquei a minha expectativa lá em cima, pena que ela não foi correspondida. Fiquei tão desiludido que dispensei a oportunidade de ver Guardiões do Dia, segunda parte da série de fantasia comandada pelo russo. Quando fiquei sabendo que ele seria o diretor da adaptação do quadrinho, Wanted, não fiquei nem lá e nem cá, simplesmente ignorei e pensei “vou deixar para decidir se vejo ou não quando tiver a chance”. Ainda bem que optei por ver esse filme.

Antes de prosseguirmos, deixa eu falar: não conheço esse gibi, ok?! Bem, Wesley Gibson é um cara perdedor, tem um emprego péssimo, uma namorada e um melhor amigo traíras e uma chefe ridícula, em resumo, uma vidinha de bosta. Até que um dia ele descobre ser herdeiro do mais poderoso assassino profissional que já viveu. Ele é, literalmente, arrastado para uma vida dura onde matar não é uma opção e sim um meio de vida, ele agora é membro da Irmandade.

O filme começa bem, e termina da mesma maneira, não é daquele tipo de filme de ação que tenta se levar à sério. Wanted, no Brasil é O Procurado, não se leva à sério, e isso que é mais legal. As peripécias que seus personagens fazem, as situações absurdas e a trama bem bacana para um filme de ação, são os trunfos do longa, que é estréia de Bekmambetov na direção de um filme norte-americano. A cena que abre o longa é ridiculamente bem comandada, quando Mr. X pula de um prédio para o outro tirando armas e mais armas dos bolsos de seu paletó para depois ser abatido com um tiro de rifle à uma distância absurda é no mínimo divertida, confesso que a cada cena desse tipo eu dava gargalhadas de satisfação. E não fica por ai. O filme tem mais uma tonelada dessas cenas. A primeira de perseguição, a do trem, o tiroteio no final. Todas cenas muito bem decupadas e montadas, vale a pena ver o filme só por elas.

As atuações são na medida, sem exageros e também nenhuma digna de uma premiação. Destacam-se no elenco os nomes de Jolie e McAvoy que ilustram todos os posteres da produção, mas também tem um Morgan Freeman como uma espécie de Lucius Fox, da nova cine-série de Batman, bem mais hardcore no papel do lider da Irmandade. Também o rapper Common cada vez mais ganhando espaço em Hollywood e o colaborador constante de Bekmambetov, Konstantin Khabensk protagonista dos filmes Guardiões da Noite e Guardiões do Dia.

Se o que faltou em Guardiões da Noite foi roteiro, aqui ele é correto, ágil e mostra ao que veio em poucos segundos de projeção. Alguns puritanos podem até dizer que o roteiro só serve para ligar cenas e mais cenas de ação, só que todas as cenas de ação possuem uma razão para existir. Oras! Afinal estamos falando de um dos melhores filmes de ação do ano. Tudo bem que toda a questão levantada logo no início da projeção, sobre quem o personagem realmente é, é esquecida logo depois dos primeiros minutos e só reaparecer lá pelos últimos segundos.

Assim como em Guardiões da Noite, os efeitos especiais e a edição clipada são trunfos aqui. Volto a falar que Wanted é superior em tudo quando comparado à Guardiões. A computação gráfica, que Bekmambetov sabe usar muito bem, é usada para completar aquilo que os dublês não são capazes de fazer. Ela, a CGI, é usada para completar a cena e não para ser a cena. Aliada à edição clipada, as cenas de ação ficam muito mais divertidas. Não só nas cenas de ação a corriqueira montagem de Bekmambetov é usada. Se tem algum plano onde a câmera fica parada por mais do que alguns segundos eu não lembro de ter visto.

A reviravolta no meio do filme, mesmo sendo um pouco previsível e com um quê de Star Wars, é competente em não deixar o filme oco. Notem os detalhes que vocês vão perceber como é um pouco previsível.

Wanted é um dos melhores filmes do ano, isso eu, um fã assumido do cinema de ação incondicional. Vá ver, coloque sua expectativa lá em cima. Você não vai se decepcionar.




O novo filme de Neil Marshall, Doomsday, é, como diria muita gente que eu conheço, um forró forrado. O diretor dos bacanas, Dog Soldiers e Abismo do Medo, pisa na banana feio nesse universo apocalíptico, o pior que o filme tem tudo para dar certo.

Em Doomsday, uma parte do Reino Unido é assolado por um vírus e numa medida de tentar barrar a contaminação para o resto do território, o governo constrói um muro separando a zona contaminada da zona livre. Alguns anos depois, um novo foco do vírus aparece em Londres, que é o coração da tal zona livre. O governo britânico resolve enviar um time tático para a zona contaminada a fim de trazerem de lá os sobreviventes da primeira epidemia, que supostamente são a chave para a cura.

O filme, à princípio, parece uma homenagem às trasheiras clássicas de John Carpenter, só à princípio. Vamos aos poucos. Rhona Mitra, é uma espécie de Snake Plissken, com direito a tapa olho e tudo, que trabalha para o governo. Ela é uma militar durona com um passado nebuloso. A construção da personagem é bacana e uma referência direta ao personagem que imortalizou Kurt Russel no clássico de Carpenter. Marshal soube dosar o clima apocalíptico presente em Fuga de NY. Outra coisa em que vemos ali um quê de “quero ser John Carpenter” é a trilha sonora que acompanha Rhona Mitra e sua trupe, que logo logo vira carne de churrasco (cena forte diga-se de passagem).

Como disse lá no início, o filme do meio pro fim se perde e vira um corre corre descerebreado, toda a possível crítica à sociedade britânica se perde em meio à trasheira e gore gratúitos, bem diferente, como por exemplo, do excelente trabalho de Alfonso Cuàron em Filhos da Esperança. Ai também se encontra uma característica que pode deixar enjoada a platéia mais sensível, o gore e as trasheiras, boa parte praticadas pelos vilões do filme. Essas são absurdamente cruéis e de virar o estômago, como por exemplo o banquete do primeiro grupo de vilões... que nojo! Mas o meu lado sádico gosta disso, pena que aqui a simples razão dessas cenas é ser de virar o estômago e só.

Vocês lembram daquele suposto “filme” Robocop 4, que na verdade eram os dois ou três primeiros capítulos da tele-série do robô policial? Então, além de se perder da metade pro fim, Doomsday parece mais o piloto de uma série. Personagens que seriam importantes para a trama aparecem e desaparecem como num piscar de olhos, Malcolm McDowell deve ter trabalhado uns dois dias. E o final é tão aberto, mas tão aberto que dá até pra esperar o episódio da semana que vêm.

Ok, chega de detonar o filme, vamos falar agora o que presta. Rhona Mitra, ela por si só já vale o ingresso pra sala ou o DVD, acho que por terras brasílis Doomsday vai direto para casa. Não só pela beldade que ela é, mas também pela competência que ela monta a personagem. Tudo bem que é um chupin descarado de Plissken. Mas, assim como eu, boa parte da parcela que consome esse tipo de filme, prefere ver uma gata como Mitra do que um cara barbudo mancando. Outro destaque é o vilão Sol (Craig Conway, constante colaborador de Marshall). Tudo bem que o personagem é exagerado pacas, que o ator só grita, que pode ser o cara mais caricato dos últimos tempos, mas que é legal ver um vilão assim é. O cara é um misto de The Duke, o Isaac Hayes em Fuga de NY, e dos muitos vilões da cine-série Mad Max.

O filme começa de uma maneira, no meio é muda e no final é outra totalmente diferente. Vamos colocar assim, no início o filme tem um quê de filme de zumbi, eu já ia supondo que o tal vírus era uma coisa como o de Extermínio ou como a maioria dos filmes do gênero. Lá pro meio vira um misto de Fuga de NY e filme medieval, isso ai, medieval mesmo, com direito à espadas, cavaleiros, escudos e tudo mais. Lá pro final, vira uma espécie de Mad Max com direito a carros modificados à melhor maneira do Guerreiro do Asfalto. Como eu disse, o filme é um verdadeiro forró forrado, que não se mostra competente de maneira cinematográfica.

No início da carreira, John Carpenter emplacou diversos sucessos dos famosos filmes B, inspirados pelo cinema de ficção da década de 40, 50 e 60. Acredito que Marshal é um cara que conhece bem o trabalho de Carpenter e que quer sim ser como o ele um dia. Porém, Carpenter escorregou na banana de Fuga de Los Angeles para cá, quase duas décadas depois de lançar seu primeiro filme, e não num dos seus primeiros trabalhos. Se a intenção de Marshall é fazer uma tele-série com esse Doomsday, ok, vai fundo tá no caminho certo, agora se ele pretende ser um Carpenter da nova geração, é melhor repensar um pouco o que anda fazendo.



Depois de muito tempo sem postar novidades de Hollywood, afinal, nada que valesse uma postagem bacana estava acontecendo por lá... Enfim, eis que o novo projeto de Quentin Tarantino finalmente está tomando corpo. O tão falado filme de Segunda Guerra "Ingourious Bastards" tem estúdio que vai financiar e agora está ganhando o elenco, e bem legal diga-se de passagem. Para quem não sabe, Tarantino fala de Inglourious Bastards desde a época do lançamento de Kill Bill em 2003, e de lá pra cá ele já rolou o fracassado projeto dele e de Robert Rodriguez Grind House (onde atuou em Planet Terror e dirigiu Death Proof), rolou também boataria sobre uma porrada de remakes que ele tava afim de fazer... Mas, como defendi na minha tese de monografia (sim, minha monografia é sobre o cara!) o próximo filme dele é mesmo o épico da Segunda Guerra Inglourious Bastards.
O filme, conta a história de um grupo de prisioneiros sendo transportados pela Europa e se vêem no fogo cruzado entre Nazistas e Aliança. Os caras sobrevivem a um ataque e devem lutar contra os dois lados.
Bacana a sinopse e mais bacana ainda vai ser ver Tarantino num filme de guerra... Enfim, essa semana começou o tão aguardado anuncio do elenco para longa, que aprovo 100%.
São eles:
Brad Pitt, isso mesmo, o pai dos gêmeos mais famosos de Hollywood da última semana é o protagonista do longa no papel de lider do Bastards do título. Seguido pelo diretor de O Albergue, Eli Roth que interpreta um soldado conhecido por caçar nazista com um taco de beisebol. e B.J. Novak, produtor e ator da série The Office. Hoje, caiu na rede mais nomes do elenco e são, Simmon Pegg, Nastassja Kinski, Tim Roth e David Krumholtz.
Bacana heim! Assim como todos os projetos de QT, estou beeeem curioso para saber que cara vai ter Inglourious Bastards. A previsão de estréia ainda é um mistério, as filmagens começam em outubro na Alemanha.
Ah, boa parte do filme será falado em Alemão e Francês.

Quero ver quem identifica mais personagens nessa foto que tá no site Slash Films. Muito legal ver ícones do cinema pela pena de Andrew Wilson artista da Rockstar Games, produtora de games, obviamente.
São tantos personagens bacanas que nem sei por onde começar.
Uma boa pedida pra você perder tempo hoje ai no trabalho. Boa diversão. Clique na imagem para ver ela grandona!

Há tempos que estou para escrever uma crítica sobre o novo filme do mestre George A. Romero, Diário dos Mortos, que não chegou nos cinemas daqui, exceto por uma ou duas exibições no Rio de Janeiro alguns meses atrás. Direto para DVD, não sei quando chega nas lojas, Diário, é, sem sombra de dúvida, superior ao esteriotipado Terra dos Mortos (2005) e é uma espécie de “abertura de olhos para os novos dias”, o mestre usa e abusa do universo digital aqui.

A trama acompanha um grupo de estudantes de cinema realizando um filme numa floresta, quando o mundo vira de ponta a cabeça. Zumbis começam a aparecer, cidades vão pro beleléu etc e tal. Sendo que, o diretor do filme (dentro do filme!) resolve registrar tudo com o intuito de espalhar a verdade para o mundo.

O filme é uma grande homenagem à quadrilogia dos Mortos, para quem não sabe são Noite, Despetar, Dia e Terra, tudo isso com dos Mortos no final. Ok, se você não conhece ou se conhece mas nunca viu, veja! Os três primeiros são obrigatórios para quem curte o sub-gênero de horror “Filme de Zumbi”. Pode-se até mesmo dizer que Romero trouxe isso para a sétima arte lá nos primórdios com A Noite do Mortos Vivos em 1968. Depois veio, o que eu considero o melhor de toda quadrilogia, O Despertar dos Mortos em 1978. Em seguida vieram Dia dos Mortos e Terra dos Mortos, 1985 e 2005, respectivamente.

A razão pela qual eu acho que Diário é uma homenagem aos outros filmes de zumbi do mestre é o uso de diversos elementos desse universo. Tem a coisa da correria, o confinamento, o “quem tem mais armas tem mais chances de sobreviver”, as tripas e sangue voando a todo momento e muito mais. Um prato cheio para fãs do gênero e prato mais cheio ainda para quem é fã do mestre.

O uso de câmeras digitais no filme evidencia, não só um abraço caloroso ao novo, mas também uma reinvenção do diretor. Assim como em Cloverfield e Bruxa de Blair, vemos um filme dentro do filme, só que aqui existe uma edição final do material, feita por uma das personagens, a durona Debra (Michelle Morgan). Não somos simplesmente atirados dentro da trama por uma fita mini-dv ou rolos de negativos achados numa floresta ou cidade destruída, temos um produto finalizado, com direito a trilha sonora e tudo mais.

Falando nela, a montagem é bem bacana. As duas câmeras usadas pelos estudantes para registrar os acontecimentos do fim do mundo são muito bem usadas, temos, quase sempre, dois pontos de vista do que está acontecendo. A cena em que os personagens chegam na casa de um deles, mais especificamente durante o ataque do irmão mais novo, e até mesmo dois pontos de vista em dois núcleos diferentes. Como na cena em que eles encontram a gangue. Uma câmera acompanha a discussão entre a gangue e os estudantes e a outra acompanha Jason (Joshua Close), diretor do filme dentro do filme, que divulga os vídeos de ataques de zumbi pela internet.

O roteiro escrito por Romero é bem legal, e, como disse outras vezes até aqui, abraça o “mundo novo”, ele recebe a geração YouTube de braços abertos sabe que aquilo é o futuro e entende como aquilo vai funcionar. Todos os filmes do mestre criticam e exploram alguma característica da nossa sociedade. Em Noite teve um pouco da coisa do racismo, em Despertar o consumismo e capitalismo, em Dia dos Mortos foi uma crítica aberta ao militarismo norte-americano e controle bélico e em Terra dos Mortos foi à nova paranóia norte-americana: o terrorismo. Romero reconhece que a geração hi-tech é quem vai mandar no sistema de broadcasting daqui uns anos, se é que isso já não acontece, afinal, você está lendo essa crítica num blog, que eu edito do meu laptop num canto qualquer. Quer melhor exemplo que esse?! Pois bem, a crítica de Romero em Diário tem tudo a ver com essa coisa de blog, YouTube, comentários, twiter, etc e tal, ele defende que esse é o verdadeiro meio de comunicação aberta, onde o usuário não tem medo de falar a verdade, doa a quem doer, um grande tapa na cara dos grandes sistemas de comunicação. O filme tem que ser visto pela galera da blogosfera, aposto que muita gente vai ficar babando.

Pode até ser legal essa recepção calorosa do mestre ao novo, mas é um pé no saco ficar ouvindo Jason o tempo todo falar que ele só quer mostrar a verdade e que é obrigação dele fazer isso. Essa na verdade é a única coisa que eu não gostei do filme, a repetição do que o cara pretende.

Sabe a cinesérie Resident Evil? Pois bem, muitos defendem que era Romero quem tinha que comandar os filmes, eu sou um deles. E não é que ele mostrou como poderia ter feito o filme baseado nos games de maneira fiel à linguagem criada no mundo binário? Lá pro final, quando os estudantes chegam na mansão do ator do filmeco que eles gravavam na floresta no início do filme, Romero brinca com as câmeras de segurança do lugar. Mais alguém ai lembrou um pouco dos jogos Resident Evil? Posso dizer que os meus olhos brilharam nessa hora e soltei um “Putz! Por que não colocaram ele pra comandar o filme?” Não ia ter aquela bobagem de Alice, Paul W.S. Anderson e sua verborragia fílmica... Enfim toda aquela bosta que é a série.

Diário dos Mortos é sem dúvida o filme dos Mortos do século 21, mesmo o mestre dizendo que não é uma série e sim filmes independentes. Ok mestre, o senhor sabe fazer filmes de zumbis como ninguém e que venham mais.




Ahhh... Comic Con! Um dia estarei lá. Enquanto não, foi liberado ontem, nesse paraíso nérdico, o primeiro teaser poster da produção do quarto filme da franquia Exterminador do Futuro. O longa é estrelado por Christian Bale, Sam Worthington, Brice Dallas Howard, Moon Bloodgood, o rapper Common e Anton Yelchin. O filme chega nas telonas lá pelo dia 22 de maio de 2009.
O teaser não diz muito, ou melhor, não diz nada é somente o crânio de um exterminador num mega-close.