Sei que publiquei a crítica no dia da estréia do filme, mas esse dia foi especialmente tenso para mim, motivos pessoais, entendem????

Bem, ainda falando um pouco mais sobre o filme, Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal é um filme de auto referência e auto reverência. Por que? Vocês disseram agora.

Bem, o primeiro caso já foi mais do que abordado na crítica, afinal toda a mitologia criada por Lucas e Spielberg se encontra aqui. As piadas e até mesmo cenas de ação fazem lembrar um pouco os outros filmes da série, já que tudo isso é marca registrada das aventuras de Henry Jones.

Agora o segundo caso, o da auto reverência não me deixou dormir enquanto não escrevi esse post. Spielberg abusa dos planos em contra plongée, quando a câmera vem de baixo mostrando a figura do personagem num patamar mais alto, imponente, intrépido, como se os espectadores fizessem reverência aquela imagem. Entenderam?! Uma técnica antiga, mas válida aqui, afinal qual fã não reverenciou alguma vez a imagem de Indina Jones? Essa técnica fica explicita no momento em que Indy salva Mutt de um índio, a mesma cena onde ele assobra a zarabatana ao contrário. A câmera vêm de baixo nos colocando no lugar de um fiel à sacra imagem endeusada de Indiana Jones. Vai, falando assim dá até pra ficar arrepiado heim?!?!

Ok, confesso que lembrei disso logo depois de postar a crítica. Porém, como o dia só tem 24 horas, não tive como postar esse, digamos, complemento.


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